Projetos

Parceria Irefes e Emescan

Dez/ 2015

O programa de acessibilidade e inclusão para pessoas com deficiência da Santa Casa/EMESCAM em parceria com o IREFES-ES, teve início em maio de 2015 com a qualificação e contratação profissional de pessoas com deficiência no âmbito da própia instituição de ensino, Emescam.

Considerando que o programa tem três pontos norteadores do processo de inclusão dos PCDs: um PCD produtivo laboralmente, um PCD ativo esportivamente e um PCD com saúde em seu sentido pleno, o primeiro curso de formação teve, em sua primeira turma 21 alunos que funcionou durante os meses de maio e junho, com carga horária de 34 hs. Ao todo, 5 professores ministraram aulas sobre os conteúdos: relacionamento interpessoal, formas de comunicação, atendimento ao cliente, autoconhecimento e cuidados no ambiente do trabalho.

Ao final do curso, 13 alunos foram contratados, sendo 3 de forma imediata e 10 posteriormente, para o Callcenter da Emescam, ainda em fase de implantação. Em setembro de 2015, foi iniciada a segunda turma com mais 20 alunos.

Não basta só contratar pessoas
com deficiência é preciso cuidar delas

Só gerar um registro no Caged, não diz que a empresa esta cumprindo a lei ou que está agindo com responsabilidade social no processo de inclusão profissional. Este fato pode ser analisado com os inúmeros registros profissionais na carteira de trabalho de pessoas com deficiência avaliados pelo IREFES, que parecem mais “andarilhos do trabalho”, pulando de um emprego para outro. É fato também que algumas empresas apenas assinam a carteira de trabalho da pessoa com deficiência sem exigir delas, que exerçam uma atividade laboral produtiva.

Nos moldes adotados na parceria IREFES/ Emescam, os PCDs têm uma remuneração digna, compatível com as necessidades da pessoa, com carga horária que permita o trabalho, o estudo, o treino, e também participar de competições com condições técnicas para preservar a sua saúde. Esta parceria está criando e colocando em operacionalização uma normativa sobre o processo de inclusão profissional que deveria ser seguida por todas as empresas.

Estamos ampliando a renda pessoal dessas pessoas, com concessão de bolsas de apoio esportivo e, ao todo, mais de 42 atletas já receberam este benefício.