IREFES exporta talentos para o mundo

22 de outubro de 2024

O Instituto de Reabilitação e Esporte do Espírito Santo (Irefes) vem se consolidando como um importante celeiro de talentos esportivos, especialmente no paradesporto. Com o apoio contínuo de parceiros como a Secretaria de Esportes e Lazer do Espírito Santo (Sesport), a instituição tem formado atletas de alto desempenho que, cada vez mais, ganham destaque em equipes internacionais.

Três atletas do Irefes, Paola Klokler, Max Ramos e Flávio Cardoso, compartilham suas experiências e expectativas ao se integrarem a grandes equipes europeias, destacando como o trabalho realizado no instituto tem sido essencial para suas carreiras.

Em sua segunda temporada com a equipe italiana SBS Bergamo, Paola Klokler busca superar os resultados anteriores e evoluir como atleta. “Minha expectativa é melhorar a classificação da equipe em relação ao ano passado, quando ficamos em sexto lugar. Além disso, quero aprimorar minhas habilidades para voltar ainda mais forte ao Brasil”, comenta. Paola ressalta a importância do Irefes em sua formação: “O Irefes é minha equipe principal no Brasil. É lá que recebo o suporte necessário para treinar e competir, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Graças a esse trabalho, fui vista e contratada para jogar na Itália.”

Quando questionada sobre os conselhos para novos paratletas, Paola é direta: “Tenham foco! Nada acontece da noite para o dia. Tudo começa com o primeiro passo, aliado a muito treino e determinação.”

Max Ramos, que já possui experiência internacional, está pronta para novos desafios no renomado time alemão RSV Lahn-Dill. “Minhas expectativas são altas porque gosto de vencer. Quero fazer parte da equipe de forma significativa e mostrar que, no Brasil, temos talento e potencial que merecem ser reconhecidos no cenário internacional.”

A atleta reconhece o papel fundamental do Irefes em sua trajetória: “Sem o Irefes, eu não teria alcançado esses novos horizontes. Foi lá que tive a chance de chegar à seleção, o que abriu muitas portas.” Max também deixa uma mensagem motivadora para quem está começando: “Sejam ambiciosos. As oportunidades estão disponíveis para quem busca por elas. O basquete paralímpico é mais do que um esporte; é uma forma de integração social, autoconhecimento e uma via para liberdade financeira e social.”

Flávio Cardoso, jogador de basquete em cadeira de rodas, retorna ao time italiano HSV Varese após uma pausa causada pela pandemia. “Minha expectativa é enorme. Comecei em 2019, mas a pandemia interrompeu tudo. Agora, espero que as coisas finalmente aconteçam.” Flávio expressa seu carinho pelo Irefes: “Comecei a jogar em 1994, quando ainda treinávamos no Crefes. Tenho um grande apreço pelo Irefes.”

As trajetórias de Paola, Max e Flávio demonstram o papel central que o Irefes desempenha na formação de atletas de alto rendimento, contribuindo também para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada um. Com uma base sólida e treinamentos de excelência, o instituto oferece oportunidades que transcendem fronteiras, exportando talentos e provando que o esporte paralímpico brasileiro tem muito a oferecer no cenário global.